Polícia

Jovem com deficiência mental é morto com mais de 10 facadas

Mais um corpo com sinais de execução foi encontrado em Boa Vista. A vítima foi identificada como o jovem Yury Neto Viana de Alcântara, de 21 anos. Ele foi assassinado com mais de 10 facadas num terreno baldio do bairro Jóquei Clube, próximo às baias onde ficam os animais, e o corpo arrastado para dentro de uma área em construção. A Polícia acredita que o crime tenha ocorrido durante a madrugada dessa quarta-feira, dia 22.

Conforme a guarnição da Polícia Militar, quando chegaram ao endereço, constataram a veracidade dos fatos e que havia sinais de tortura e múltiplas perfurações por todo o corpo da vítima. Nenhum familiar compareceu para fazer o reconhecimento do cadáver. Do lado de fora do local onde o corpo estava, havia marcas de sangue, de modo que a perícia acredita que a vítima tenha sido morta e depois arrastada para dentro da construção. As marcas do corpo arrastado ficaram no chão.

Dentro do bolso da bermuda da vítima, peritos encontraram um isqueiro e uma chave. A vítima usava uma bermuda azul de surfista e uma camisa preta e tinha uma tatuagem na costela. Agentes da Delegacia Geral de Homicídios (DGH) iniciaram o processo de investigação, mas, na manhã de ontem, nenhum suspeito foi apontado como autor do crime. Ao fim dos trabalhos, a equipe do Instituto de Medicina Legal (IML) fez a remoção do corpo.

Até o começo da tarde de ontem, a vítima ainda não tinha sido identificada, mas a mãe do rapaz procurou o IML e fez o reconhecimento do corpo, afirmando ser o filho. Com o documento dele em mãos, ela fez a liberação após o exame de necropsia. A mãe do jovem contou que a família mora numa vila residencial, no bairro Centenário, que chegaram de Manaus há pouco tempo e que ele era aposentado por ter problemas mentais.

A cópia do laudo foi entregue à família e o médico-legista contou que a morte de Yury foi causada por múltiplas lesões que atingiram o rosto, costas, tórax, nuca, pescoço, ombros, antebraço e mão esquerda (lesões de defesa). Até o fim da tarde de ontem, ninguém foi preso. (J.B)