Polícia

Jovem é assassinado a pauladas e golpes de foice

Por volta das 16h do domingo, dia 14, crianças que tomavam banho em um igarapé que fica na Comunidade Canauanim, região do município do Cantá, centro-leste do Estado, encontraram o corpo do caseiro Ronilson Caetano, de 20 anos, com sinais de violência.

Segundo os irmãos da vítima, ele chegou à comunidade três dias antes das eleições porque havia quebrado o braço depois de cair de um cavalo, na fazendo onde trabalhava, na Vila Campos Novos, por isso, precisava fazer um tratamento e retornou para a casa da mãe.

Os familiares contaram que a vítima jogava futebol no último sábado, dia 13, em um campeonato e o time do qual era integrante, venceu a competição. Eles decidiram comemorar e passaram a noite inteira festejando e bebendo. Já era madrugada, próximo das 3h, quando a irmã disse que sentiu vontade de ir para casa e começou a procurar Ronilson, juntamente com o sobrinho, para levá-lo para casa.

Mas como não o encontraram, acabaram indo embora, acreditando na hipótese de ele ter ido para casa sem avisar. Chegando à residência, a mãe da vítima disse que ele não havia chegado até aquele momento. Na manhã do domingo, por volta das 7h, os familiares iniciaram as buscas, mas não encontraram qualquer indício de Ronilson.

Somente à tarde quando as crianças encontraram o corpo, a família foi ao local e fez o reconhecimento. O irmão contou que a vítima tinha marcas de pauladas na cabeça e que, com uma foice, os assassinos deram golpes na região do pescoço, com o intuito de decapitar o jovem. Marcas de sangue começavam na estrada e seguiam até o local onde o corpo foi achado, dentro do mato. As suspeitas são de que o corpo tenha sido arrastado pelos autores do crime.

Os irmãos disseram que não sabem quem praticou o homicídio, mas ouviram boatos, na comunidade, de quem poderia ter matado o rapaz, no entanto, explicaram que cabe à Polícia fazer a investigação para chegar à autoria do crime. A motivação também não foi esclarecida porque os dois irmãos informaram que o caseiro não tinha desafeto declarado. O corpo foi removido pelo rabecão do Instituto de Medicina Legal (IML) até Boa Vista, depois que os procedimentos de perícia foram realizados.

Na manhã de ontem, dia 15, a família fez a liberação do corpo para realizar o funeral e sepultamento. Até o momento ninguém foi preso. O caso foi encaminhado à Delegacia-Geral de Homicídios (DGH) a fim de que seja investigado. (J.B)