Mais um veículo que seria usado para transportar mantimentos para a região de garimpo ilegal no município de Mucajaí, foi interceptado pela Polícia Militar. A ocorrência aconteceu no sábado, dia 8, por volta das 19h, em um posto de combustível, na Avenida Ataíde Teive, bairro Cambará, zona oeste de Boa Vista.
Os jovens identificados como José Hilton Alves de Oliveira e Alessandro Jhone Lopes Barbosa foram presos em flagrante delito e outro suspeito conduzido à Delegacia. Dentro do carro havia produtos cuja posse ou transporte são proibidos.
Segundo a guarnição da Viatura de Reforço Setorial, enquanto realizava o patrulhamento ostensivo pela via, avistou um veículo modelo Volkswagen/Kombi e dois indivíduos ao lado, abastecendo carotes com diesel. Ao notarem a presença da viatura, os policiais contaram que ambos ficam apreensivos, nervosos e passaram a gesticular um para o outro.
Com os jovens nada foi encontrado, mas dentro do automóvel foram encontradas 210 munições de espingarda, sendo 60 de calibre 16 e 150 de calibre 20. Além disso, seis carotes grandes com diesel e nove fardos de alimentos não perecíveis.
Quando questionados se tinham registro para portar as munições, os jovens disseram que não tinham autorização para fazer o transporte. Já sobre o destino do material apreendido, eles não souberam dizer com precisão, apenas afirmaram que seria levado para a região de garimpo clandestino depois da Vila de Samaúma, em Mucajaí.
Um dos rapazes pediu para fazer uma ligação ao suposto dono da mercadoria e contou que seria preso. O suposto contratante dos serviços da dupla compareceu ao Posto e se apresentou como piloto de avião. Diante da situação, o homem foi convidado a acompanhar a Polícia e os dois jovens flagrados na prática criminosa até a Delegacia. Eles foram levados para a Central de Flagrantes do 5º DP.
A guarnição destacou que o trio poderia estar, em tese, praticando crime ambiental, por conta do transporte do combustível e fazendo voos ilegais para o garimpo. A equipe da PM disse que é importante frisar o fato de que o piloto de avião foi levado para a Delegacia apenas com a finalidade de esclarecer qualquer dúvida que viesse surgir durante as oitivas com a autoridade policial, sem uso de algemas porque não oferecia qualquer risco à equipe. (J.B)
