Polícia

Justiça condena venezuelanos por tentativa de latrocínio e sequestro

A pena dos acusados é de 12 anos de prisão pelo crime cometido no ano passado no município de Pacaraima

Os venezuelanos Eduardo Herrera Vivas e Elvis Rover Palma Hernandes foram condenados a 12 anos de prisão pelos crimes de tentativa de latrocínio e sequestro qualificado. O caso trata-se de um assalto que ocorreu em outubro de 2014, no município de Pacaraima.

A decisão, do juiz da Comarca de Pacaraima, foi dada em resposta à denúncia pelo Ministério Público Estadual. O juiz Cláudio Roberto Barbosa de Araújo entendeu que “os elementos apresentados pelo MPRR comprovaram a autoria dos crimes, motivo pelo qual os dois foram condenados”.

Ameaçando as vítimas com arma de fogo, os acusados roubaram cerca de 20 mil reais de uma família moradora de Pacaraima. Eles tiveram a ajuda de outros três homens que fugiram do local antes da abordagem policial.

Além da ameaça de morte, os venezuelanos apontaram arma de fogo e acionaram o gatilho três vezes contra a cabeça do filho da vítima e só não consumaram o crime em decorrência da falha nos disparos. Após a tentativa de morte, a vítima travou luta corporal com um dos denunciados, passando a ser agredida com socos e chutes pelos acusados.

Depois que já estavam com o dinheiro, os venezuelanos conseguiram fugir do local, efetuando disparos contra o carro onde estava a família da vítima. As investigações apontaram que os assaltantes estavam, ao menos, com duas armas de fogo.

CRIME PREMEDITADO
O Ministério Público entendeu que os assaltantes planejaram o crime. Isso porque enquanto aguardavam a chegada da vítima ao local do crime, eles mantiveram outras duas pessoas em cárcere privado, por aproximadamente uma hora, ameaçando-as de morte e com a promessa de retornar ao local para matá-los, caso as vítimas levassem o caso ao conhecimento da polícia.

Conforme as investigações, os acusados eram reincidentes pois se constatou que os venezuelanos já haviam praticando outros crimes na cidade de Pacaraima, porém, nunca chegaram a ser denunciados à polícia, em razão das constantes ameaças à vida e integridade das vítimas.

Fonte: MPRR