
A Juíza Daniela Schirato, da Vara de Entorpecentes e Organizações Criminosas, determinou que o ex-controlador geral de Roraima, Regys Freitas, use tornozeleira eletrônica e não acesse espaços públicos estaduais e municipais. A decisão veio após a deflagração da Operação Cisne Negro, que investiga o desvio de R$ 100 milhões de verbas públicas na Universidade Estadual de Roraima (UERR).
A Justiça também determinou que Regys fosse exonerado do cargo de Controlador Geral de Roraima, além de proibir que ele tenha acesso a qualquer dependência da UERR.
O uso da tornozeleira eletrônica restringe Regys de entrar em qualquer órgão público municipal ou estadual, manter contato com os demais investigados, se ausentar da capital, estar fora de casa das 22h às 6h, além de ter o passaporte recolhido.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Operação Cisne Negro
A Operação Cisne Negro é um desdobramento de uma apreensão de mais de R$ 3 milhões em espécie ocorrida em agosto de 2023. Ela investiga supostos crimes licitatórios, desvios de dinheiro público, lavagem de capitais e organização criminosa dentro da Universidade Estadual de Roraima (UERR).
A PF apurou que, possivelmente, houve direcionamento de licitação para determinada empresa de engenharia, bem como superfaturamento dos serviços em tese contratados.
Estima-se que o prejuízo é de mais de 100 milhões de reais, o que pode ter ocasionado enriquecimento ilícito dos membros da organização criminosa pelo desvio dos recursos.