Tornou-se rotineiro o registro de ocorrências relacionadas a furtos de fios elétricos de prédios de instituições religiosas e de residências. Duas igrejas e uma residência foram alvos dos ladrões que agem principalmente nos bairros da zona Oeste da Capital. Os novos casos, que ocorreram na noite desta segunda-feira, estão sendo investigados pelo 4º Distrito Policial, onde o Boletim de Ocorrência (B.O.) foi feito.
O líder da congregação da Igreja Assembleia de Deus, que fica no cruzamento das avenidas São Joaquim e Francisco Anacleto da Silva, no bairro Sílvio Leite, disse à polícia que bandidos escalaram o poste em frente ao prédio da instituição, desconectaram o cabeamento de energia e arrancaram aproximadamente 80 metros de fios de 50mm. O homem suspeita de indivíduos que moram nas proximidades da igreja, os quais são conhecidos na vizinhança pela prática de crimes de furto.
O denunciante relatou que viu as pegadas no local de onde os cabos elétricos foram furtados, as quais levam até a casa dos suspeitos. Ele tirou fotos das pegadas e pediu providências da polícia para que o caso seja esclarecido.
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OUTRO CASO – Na Rua Sólon Rodrigues Pessoa, bairro Pintolândia, um elemento também entrou no pátio da Igreja Assembleia de Deus e furtou toda a fiação de energia da parte externa. O pastor da instituição religiosa procurou o 4º DP para denunciar. Ele informou que três congregações foram furtadas simultaneamente, por esta razão pediu providências.
RESIDÊNCIA – Uma residência localizada na Rua Francisco Regis Macedo de Melo, bairro Equatorial, também foi alvo dos ladrões, que arrombaram a porta e furtaram toda a fiação, as lâmpadas, uma pia de cozinha e o contador de energia. A vítima é um vendedor de 27 anos, que pede que o caso seja investigado, tendo em vista que muitos crimes semelhantes acontecem diariamente no bairro.
Nenhum suspeito de praticar os crimes foi preso até o fim da tarde de ontem. Um agente de polícia afirmou que o objetivo de furtar fios elétricos é aproveitar o cobre, que pode ser vendido em locais específicos em Boa Vista. “Ninguém vai comprar o fio do criminoso. Na verdade, eles queimam e vendem o cobre para ter dinheiro para sustentar o vício. São viciados que não têm como se manter e hoje em dia estão furtando de tudo”, ressaltou. (J.B)
