Mais de 50 prisões foram feitas em julho na Terra Indígena Yanomami pelo trabalho da Operação Catrimani II. O balanço do trabalho, realizado com apoio do Exército, da Força Aérea, da Marinha, da Polícia Federal, da PRF e do IBAMA, foi divulgado nesta quarta-feira (7).
Além das prisões, foram realizadas, segundo os dados, a fiscalização de 451 aeronaves e inutilização de 35 embarcações, 187 acampamentos e 16 aeronaves. Em apreensões, a operação ainda encaminhou para a Polícia Federal 44 armas, 26 antenas usadas em atividades ilegais, 643 m³ de madeira e mais de 19 mil litros de combustível.
Esse balanço do mês destaca a importância da coordenação entre as Forças Armadas, a Casa de Governo e agências de segurança pública na proteção ambiental e na segurança das comunidades amazônicas.
Por missões
Conforme o Comando Operacional Conjunto Catrimani (Cmdo Op Catrimani), entre 3 e 7 de julho, tropas do Exército destruíram 11 pistas usadas para o garimpo ilegal em Campos Novos, em colaboração com o IBAMA. No dia 7, uma operação conjunta com a PRF e a FUNAI, utilizando helicópteros da PRF e do Exército, resultou na inutilização de uma aeronave de garimpo em Mucajaí.
Em 20 de julho, a missão “XARAKA II” neutralizou dois garimpos ilegais em Waikás/RR, apreendendo 1,2 toneladas de cassiterita e diversos equipamentos.
Atendimento médico
A operação também promoveu apoio aos povos indígenas e comunidades ribeirinhas na foz do rio Catrimani. Foram realizados 1.152 atendimentos médicos pelos Navios de Assistência Hospitalar (NAsH) Doutor Montenegro e Soares de Meirelles, além da distribuição de 60 mil tipos de medicamentos.
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Operação Catrimani II
Desde o início da operação, em 1º de abril, foram executadas mais de 5 mil abordagens, com a colaboração das Forças Armadas, órgãos de segurança pública e agências governamentais, conforme a Portaria GM-MD N° 1511, de 26 de março de 2024.