Mais de 15 milhões de reais em ouro e cassiterita foram apreendidos durante uma operação da Polícia Federal (PF) realizada nessa sexta-feira, 11, em Roraima. Armas e maquinário que foram apreendidos na ação.
O material pertencia a uma indústria ilegal de processamento de minérios que funcionava em áreas de depósitos na região urbana de Boa Vista.
De acordo com informações da PF, seis pessoas foram presas em flagrante durante o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Federal de Roraima. A operação contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Entre os presos, há um Policial Militar que estaria fazendo a segurança do local onde foram encontrados os minérios.
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INVESTIGAÇÃO
Informações de inteligência da Polícia Federal identificaram uma empresa que estaria atuando com o recebimento de cassiterita, um minério oriundo de lavras de extração ilegais em atividade no estado de Roraima, principalmente em terras indígenas.
Toda a estrutura da operação mudaria de localidade com certa frequência, com o fim de dificultar as investigações. A cada poucos dias todo o maquinário e minério seriam levadas para outras áreas de depósito aos quais o grupo teria acesso na capital, Boa Vista.
Dois endereços foram alvos de busca, e em ambos foram encontrados Policiais Militares fazendo a segurança do local. O primeiro deles, que ainda tinha mais de 30 toneladas de cassiterita, teria recebido a operação ilícita de processamento de minérios até a tarde da última segunda feira dia 7/2, quando foi transportado para um novo galpão, em local próximo, para continuidade dos crimes.
Este segundo galpão também foi alvo de busca e é onde foram encontrados o restante dos bens apreendidos.
Nas buscas foram encontradas mais de 100 toneladas de cassiterita e aproximadamente 1 quilo de ouro, além de armas, documentos e maquinário utilizado no processamento de minérios.
Os presos são suspeitos de crimes como usurpação de patrimônio da União, lavagem de dinheiro, integrar organização criminosa, porte ilegal de arma de uso restrito, prevaricação e corrupção.
As investigações seguem em andamento.