Polícia

Mais um suspeito de envolvimento com organização criminosa é preso

O acusado Antônio Carlos de Oliveira, vulgo Alibabá, é acusado de ter envolvimento com uma organização que atua dentro e fora dos presídios

Agentes da Divisão de Captura (Dicap) prenderam anteontem, dia 15, Antônio Carlos de Oliveira, vulgo Alibabá. Ele é suspeito de ter envolvimento com uma organização criminosa que atua dentro e fora dos presídios de Roraima. Decretada pela Justiça a pedido da Polícia Federal, a prisão faz parte da operação Weak Link, que combate o crime organizado.
A prisão ocorreu na casa de Alibabá, no bairro Cidade Satélite, zona Oeste. Segundo os agentes, o suspeito não resistiu e foi levado ao Plantão Central I, no 5º Distrito de Polícia, zona Sul. Alibabá é velho conhecido da Polícia. Em sua ficha consta pena por receptação e tráfico de drogas.
O suspeito tentou se defender alegando que fora confundido com outro preso. Ele alegou que não teria ligação alguma com organizações criminosas. Atualmente, Alibabá disse que está trabalhando como vidraceiro.
OPERAÇÃO – A operação Weak Link, da Polícia Federal, começou no dia 19 de setembro passado e já cumpriu 74 mandados de prisão expedidos para pessoas suspeitas de envolvimento com uma organização criminosa que estaria atuando dentro e fora do sistema prisional de Roraima.
Essas facções são investigadas desde dezembro de 2009, a partir de denúncias feitas pelo Ministério Público de São Paulo. Roraima integrou as facções nacionais a partir da transferência de dois detentos a presídio em Rondônia (RO). Os presos retornaram para o Estado em 2013 e difundiram a doutrina, ‘batizando’ quase 100 detentos.
WEAK LINK – O termo em inglês Weak Link quer dizer elo fraco. A operação foi batizada com esse nome porque representa a quebra da corrente do crime com o objetivo de evitar que outros criminosos entrem para a organização e sirvam de sustentação de sua estrutura, uma vez que os acusados não detêm poder de mando na organização e exercem o papel apenas de financiar as ações criminosas da facção em outras regiões. Por isso foi feita a menção ao “elo franco” da corrente criminosa. (AJ)