Polícia

Mais uma mulher suspeita de planejar ataques é presa

Uma mulher identificada como “Lobinha” foi presa em flagrante, neste fim de semana, no Município de Caracaraí, centro-sul do Estado. Ela estava com a prisão preventiva decretada e foi flagranteada com drogas, balança de precisão e anotações do crime. Ele é uma das investigadas pela Operação Tovajar, deflagrada na sexta-feira, 11.

Na operação, foram 16 mandados de prisão expedidos e, até o momento, com esta nova prisão, 13 foram cumpridos, sendo que 12 são mulheres. A operação tem como objetivo desestruturar a ramificação de uma grande organização criminosa nacional que também atua no Estado.

Segundo a polícia, as mulheres agiam facilitando a entrada de aparelhos celulares em presídios e até suspeitas de envolvimentos em rebeliões ocorridas no Estado. As acusações são de participação por tráfico de drogas, associação para o tráfico, homicídio, ameaça a agentes públicos e ataques a prédios, associadas às organizações criminosas. As penas para esses tipos de crimes são duras e podem chegar a mais de 30 anos de reclusão, segundo a polícia.

“Lobinha” foi levada à sede da Polícia Federal e autuada por tráfico e associação para o tráfico. A operação conta com a parceria da Divisão de Inteligência e Captura da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc), Polícia Militar (PM), Polícia Civil e Ministério Público Estadual (MPE).

A investigação apontou ainda que integrantes da organização criminosa que estão sendo investigados estavam tramando ataques nas ruas da Capital, em razão do reforço na repressão ao tráfico de drogas, sendo possível a prevenção desses ataques durante o trabalho investigativo.

Segundo a Polícia Federal, as investigações continuam com análise do material apreendido e apuração do envolvimento de outros integrantes da organização criminosa. Qualquer pessoa pode colaborar com informações através do telefone 95-3621-1500.

TOVAJAR – A operação foi batizada de Tovajar, que significa “inimigo” e também “cunhado” na língua tupi-guarani antiga. As mulheres de membros de facção que fazem parte da organização criminosa são chamadas de “cunhadas”.