Major que agrediu frentista enfrenta nova acusação de agressão e afirma ser vítima de calúnia

Jefferson Gomes ainda disse ter registrado Boletim de Ocorrência; A agressão teria acontecido na noite da última segunda-feira (28), em praça pública de Caracaraí

Jefferson Gomes em vídeo sobre o caso envolvendo o frentista. (Foto: ilustrativa/Arquivo Folha)
Jefferson Gomes em vídeo sobre o caso envolvendo o frentista. (Foto: ilustrativa/Arquivo Folha)

O major da Polícia Militar Jefferson Gomes envolvido na agressão a um frentista em 2022, está sendo acusado de agredir um homem em Caracaraí. A agressão teria acontecido na noite da última segunda-feira (28), em praça pública do município.

Os dois teriam desavenças anteriores. Segundo o boletim de ocorrência, o qual a Folha teve acesso, o homem relatou ter sido surpreendido e agredido fisicamente na praça. O major teria desferido chutes e socos.

O homem fez exame de corpo de delito no hospital do município e solicitou medidas para apuração da agressão.

O oficial é réu por injúria racial ao episódio de agressão a um frentista em abril de 2022. Na época, Jefferson era capitão da PM.

Após dois meses do caso, ele recebeu a comenda Orgulho de Roraima, maior honraria concedida pela Assembleia Legislativa de Roraima. Atualmente o major é comandante da 2ª Companhia Independente de Polícia Militar de Fronteira (2ª CIPMfron) em Caracaraí.

Major alega calúnia

Procurado pela reportagem, Jefferson Gomes se manifestou sobre as alegações de agressão, classificando a denúncia como “fake” e “caluniosa”. Conforme o oficial, ele estava não estava no local apontado pelo homem.

“Já fui à delegacia hoje pela manhã para representar contra esse cidadão. Ele fez um Boletim de Ocorrência (B.O.) dizendo que eu o agredi, mas eu estava na academia no momento em que ele afirma que isso aconteceu”, disse.

Jefferson ainda afirmou que o homem que o denunciou acabou retirando a representação. “Ele está perseguindo a ex-esposa, ameaçando de morte e tentou me prejudicar. É uma questão passional que envolve questões familiares, mas não houve qualquer tipo de agressão”, afirmou o major.

A reportagem também procurou a Polícia Civil para mais informações e aguarda resposta.