A manifestação do ‘Movimento Garimpo Legal’ terminou na delegacia de polícia, após um conflito entre os manifestantes, servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO), na tarde dessa segunda-feira, 25, em frente a sede do Ibama.
De acordo com informações do Primeiro Batalhão da Polícia Militar (1° BPM), a equipe foi acionada para uma ocorrência de mediação de conflito. Ao chegar ao local, se deparou com oito manifestantes que estavam obstruindo a passagem de dois veículos ostensivos do Ibama e ICMBIO, pois os carros estavam com um carote com aproximadamente 50 litros de combustível cada. Um homem identificado como Cleiton Alves, se identificou como sendo líder da manifestação.
Ainda, de acordo com o 1°BPM, os manifestantes queriam que os veículos e agentes públicos fossem apreendidos, pois julgavam o ato ilegal.
Um agente ambiental e chefe da operação, informou aos policiais que os veículos seriam usados em uma missão no baixo rio Branco, que no local por ser muito longe não tem como fazer abastecimento de outra maneira a não ser com corotes e que os carros tem autonomia para uma viagem tão longa.
Em um vídeo, o coordenador geral do Movimento Rodrigo Cataratas diz que o objetivo da manifestação era a reivindicação da Lei n° 1.701/2022. “Nós viemos em frente à sede do Ibama reivindicar o cumprimento da Lei, que está sendo desrespeitada pelo Ibama. Quando chegamos aqui encontramos um carro do ICMBIO carregando vários carotes de combustível que são apreendidos do cidadão, interceptamos a viatura e acionamos a polícia, que de a liberdade ao veículo”, disse Cataratas.
O caso foi encaminhado à Central de Flagrantes para as providências legais e cabíveis.
A Lei foi sancionada pelo governador Antonio Denarium, no dia 05 deste mês, e proíbe a destruição de equipamentos de garimpeiros apreendidos durante operações e fiscalizações ambientais.