Uma menina de nove anos contou para a mãe, na noite da quarta-feira, dia 19, que na noite anterior, do dia 18, foi estuprada pelo ex-padrasto, um jovem de 25 anos.
Fato aconteceu na casa onde a garota vive com a família, no Conjunto Cidadão, bairro Laura Moreira, zona oeste de Boa Vista. Depois de saber do caso, a mulher entrou em contato com a Polícia Militar para fazer a denúncia.
Para os policiais, a mãe da vítima relatou que teve um relacionamento com o jovem e ele é o pai de um dos quatro filhos que ela tem, no entanto, estão separados há seis meses. Pelo fato de terem uma boa convivência, a mulher ressaltou que por várias vezes pediu apoio para o ex-companheiro para que ele ficasse cuidando das crianças.
Na terça-feira, a mãe solicitou ajuda para o jovem pernoitar com as crianças, uma vez que ela precisava trabalhar e só retornaria no dia seguinte. Ela saiu para o trabalho, mas resolveu voltar no meio da noite para saber como os filhos estavam e encontrou o homem deitado na mesma cama que a filha. O indivíduo saiu da cama e a mãe foi olhar a situação da filha e percebeu que a criança estava sem calcinha, usando apenas um vestido.
Ao ser questionado pela mulher sobre o tinha acontecido, o elemento disse que “somente tinha passado a mão” na menina, “nada demais” e foi embora. Na noite do dia seguinte, a mãe da vítima explicou que chegou mais uma vez do trabalho e a filha revelou que o indivíduo havia consumado o estupro.
Depois de saberem da história narrada pela criança e a mãe, os policiais fizeram diligências, com o objetivo de localizar e prender o estuprador, mas ele não foi encontrado no local apontado pela denunciante, por isso somente a mãe e a vítima foram levadas à Central de Flagrantes do 5º DP para que as medidas locais fossem adotadas.
Após depoimento, a autoridade policial pediu que a menina fosse encaminhada ao Hospital da Criança Santo Antônio (HCSA) para fazer um exame que comprove a conjunção carnal, inclusive, uma conselheira tutelar acompanhou todo o procedimento. O caso vai ser investigado pelo Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (NPCA). (J.B)