Polícia

Militar causa acidente, xinga policiais e acaba preso

Um militar do Exército de 49 anos foi preso na noite de domingo, 7, depois de ter colidido seu veículo em uma motocicleta estacionada. O fato ocorreu na esquina da Avenida Nazaré Filgueiras com a Rua Sólon Rodrigues Pessoa, no bairro Pintolândia.

Quando os policiais chegaram ao local, conversaram com o proprietário da moto que contou que depois da batida o motorista tentou fugir, mas foi impedido por ele e por outras pessoas. O homem disse num primeiro momento que era policial militar, em seguida disse ser policial civil e que estava armado, fazendo ameaças.

Assim que os policiais conversaram com ele, notaram que estava em visível estado de embriaguez, com olhos vermelhos, sem equilíbrio e exalava um cheiro forte de álcool. Durante as buscas feitas no interior do carro do suspeito, uma arma foi achada, mas a polícia não especificou a marca e o modelo. Sobre o fato de afirmar que era policial militar, o indivíduo reiterou a informação, mas disse ser da reserva.

Quando pediram a identificação, constatou-se que ele é 2° sargento do Exército. Revoltado pela abordagem policial, passou a gritar que nenhum “sargentinho” iria prendê-lo. A vítima também foi xingada. Os policiais pediram que o homem se acalmasse, no entanto, continuava desrespeitando a equipe.

O sargento reformado perguntou quem era o comandante da equipe e a graduação dele. Depois do PM se apresentar, o sujeito disse que era “mais antigo” e passou a inferiorizar os policiais e dizer que a farda “não era de nada”. Com a chegada de seus familiares, os policiais contaram que o homem ficou mais exaltado ainda e precisou ser algemado e colocado no compartimento fechado da viatura, onde deu chutes.

Ele se recusou a fazer o teste do bafômetro e dar seu endereço aos policiais. Seu carro estava com a documentação atrasada, porém, como não tinha nenhum meio de removê-lo, o veículo acabou sendo entregue para a irmã do suspeito. Autos de embriaguez, de resistência à prisão e de infração de trânsito foram confeccionados. Depois de tomar conhecimento do caso, a autoridade policial lavrou o auto de prisão em flagrante (APF). (J.B)