Polícia

Ministério Público denuncia 7 pessoas por rinha de galo

Sete pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR), acusadas de prática de rinhas de galo. Os envolvidos vão responder por crime ambiental, maus-tratos e mutilação de animais, além de contravenção penal, quando o crime é considerado de menor potencial ofensivo. A ação consiste na violação ou na infração de leis, de contratos ou de regulamentos.

Conforme a denúncia protocolada no último dia 13 de junho, F. S. S., U. C. M., A. D. L., F. C. M. S., F. A. O. S., M. N. C. e J. M. S. A., em maio de 2015, foram presos em flagrante pela Polícia Militar realizando a atividade ilegal em uma residência do bairro Nova Cidade, zona Oeste.

Consta no Termo de Ocorrência que, à época, havia no local 25 galos dispostos em gaiolas que, conforme laudo médico veterinário, apresentavam uma série de mutilações pelo corpo, além de visíveis sinais de maus-tratos.

Na residência também foram encontrados esporas de metal e emborrachadas, bem como diversos medicamentos e demais apetrechos que confirmam a prática de rinha de galo. Conforme o promotor de justiça de Defesa do Meio Ambiente, Zedequias de Oliveira Júnior, as rinhas aconteciam em uma arena apropriada para o combate.

“Nesse espaço, os animais se enfrentam deliberadamente e são provocados pelos donos e interessados, causando sérias lesões e, em alguns casos, até a morte, tudo com a finalidade de proporcionar lucro e prazer aos realizadores e participantes dos eventos clandestinos e ilegais”, destaca a denúncia.

A Lei de Crimes Ambientais prevê detenção de até um ano “por praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”. Em razão dos maus-tratos e mutilações de 25 animais, cada acusado pode receber pena de até 25 anos de detenção.

O material apreendido, como esporas, medicamentos e apetrechos, que confirma a rinha, era de propriedade dos acusados. (J.B)