As Forças Armadas revelaram que, desde fevereiro, as viagens de aeronaves da corporação para reforçar o acolhimento humanitário aos indígenas yanomami e ao combate ao garimpo ilegal já totalizam o equivalente a 12 voltas ao planeta Terra.
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Ao todo, as aeronaves utilizaram cerca de quatro milhões de litros de combustível. O breve relatório de prestação de contas foi divulgado nesta quarta-feira (9) pela corporação, que nesta semana, já havia informado que foram mais de seis mil horas de voo já empregadas.
Outros órgãos de Segurança Pública e agências também usaram as aeronaves no âmbito das operações Escudo Yanomami e Ágata Fronteira Norte.
No caso do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) e da PF (Polícia Federal), o combustível foi utilizado em missões repressivas de combate aos crimes transfronteiriços e ambientais e apoio interagências nas regiões de Palimiú e Surucucu, na Terra Indígena Yanomami.
O abastecimento das aeronaves é feito em Boa Vista e em pontos estratégicos do território indígena, auxiliando as operações planejadas para o interior da floresta amazônica, em locais mais distantes e de acesso ainda mais restrito.
Essa logística aumenta o raio de ação das aeronaves, permitindo que atinjam os pontos mais longínquos da Terra Yanomami, possibilitando a realização de missões em locais próximos à fronteira, contribuindo para a garantia da soberania nacional.
Resultados
Atualmente, a operação no território yanomami é a maior ação militar exercida no Brasil e envolve emprego de viaturas e aeronaves, além de mais de 1 mil homens na assistência aos indígenas e no combate ao garimpo ilegal.
Durante os seis meses das ações na região, 131 garimpeiros foram presos e 30 mil cestas básicas foram entregues aos indígenas pelas Forças Armadas.