Mortes de adolescente e jovem continuam sem esclarecimento

O mês de janeiro acabou e os suspeitos das mortes de Emanuele Santos Silva, de 18 anos, e de N.T. de L., 15, ainda não foram presos nem identificados. Em nota, a Polícia Civil informou que os casos estão sendo investigados pela Delegacia Geral de Homicídios.

A primeira a ser encontrada morta foi Emanuele, localizada no Anel Viário, próximo da RR-205, na zona rural, por volta das 19h30 de 27 de janeiro. Ela foi achada por um proprietário de sítio situado nas proximidades do local do crime. Ele contou à polícia que estava caminhando pela região quando encontrou o corpo.

Segundo a perícia, ela foi assassinada com um único tiro na nuca. A jovem era natural do Pará e em Roraima vivia no bairro Cidade Satélite, conforme apurado pela reportagem da Folha.

Menos de 24 horas após o homicídio de Emanuele, a Polícia Militar, acionada por trabalhadores do Distrito Industrial, achou o cadáver de N. T. de L., uma adolescente de apenas 15 anos. A menina foi encontrada na tarde do dia 28 e apresentava cortes profundos no pescoço, pernas e braços, além de vários hematomas na cabeça, segundo a perícia.

Conforme a PM, a suspeita inicial é que ela tenha sido vítima de uma execução, uma vez que não apresentava sinais de violência sexual e a polícia não descarta acerto de contas entre facções criminosas. Os policiais acreditam ainda que a adolescente pode ter sido assassinada em outro local e o corpo abandonado na região pelos criminosos.

A Polícia Civil pede que se alguém tiver informações que possam ajudar na elucidação dos casos, pode informar por meio do Disque-Denúncia 181. A identidade será mantida em sigilo.