Caminhar pelas ruas da Capital ou até mesmo transitar em veículos se tornou um desafio para a população, que convive todos os dias com o crescimento da violência urbana, sobretudo assaltos. Carros, motos, bolsas, celulares ou qualquer material que tenha valor no julgamento dos bandidos é levado. Por meio de violência, fazendo uso de arma de fogo ou até mesmo de arma branca, as vítimas são intimidadas e obrigadas a entregarem seus pertences. Os elementos agem preferencialmente nos bairros da zona Oeste e usando motocicletas.
No bairro Santa Teresa, um vigilante retornava em sua moto para casa, por volta das 21h30, quando foi perseguido por dois homens de moto enquanto trafegava pela rua Jaraqui. Um dos elementos com arma de fogo o obrigou a entregar a moto Titan vermelha, placa NAU 9433, ano 2015, e o celular. O caso foi registrado na Central de Flagrantes.
Uma moradora do bairro Cambará foi abordada por dois homens em uma moto, no começo da tarde de ontem, na rua S-5. Os criminosos estavam armados e tomaram a bolsa contendo os documentos pessoais e R$ 600,00. A vítima procurou o 4º Distrito Policial para comunicar a polícia.
Também no Cambará, um homem voltava para casa quando foi surpreendido por dois bandidos armados com uma faca. Eles puxaram a mochila e tomaram a carteira porta-cédulas que continha os documentos pessoais e cartões de agências bancárias e de lojas.
Já no bairro Senador Hélio Campos, na rua N-21, uma mulher caminhava em via pública quando dois elementos, também em uma motocicleta vermelha, aproximaram-se e roubaram seu celular. A ocorrência foi formalizada no 4º DP.
Um adolescente de 15 anos caminhava pelo bairro Equatorial quando foi obrigado a entregar seu aparelho telefônico para uma dupla de assaltantes que estava em uma motocicleta. Com uma arma de fogo, eles intimidaram a vítima e tomaram o celular.
Até o final da tarde de ontem, 13, a polícia ainda não tinha identificado os criminosos, no entanto, está em diligências para efetuar as prisões a partir das características dos infratores informadas pelas vítimas, conforme disse um agente de polícia. (J.B)