É preciso muita cautela na hora de comprar a passagem aérea, especialmente porque muitos oportunistas aproveitam a demanda crescente de pessoas viajando no período de férias e acabam aplicando golpes. Uma das ocorrências de estelionato foi registrada no Plantão Central da Polícia Civil no fim da manhã do domingo, dia 16.
A vítima é uma dona de casa, de 37 anos, que comprou passagens aéreas na intenção de viajar para São Luís, Capital do Maranhão, no dia 14 deste mês e retornaria no dia seguinte, 15, ocasião em que também levaria o filho e para ele comprou apenas uma passagem de ida, pagando o total de R$ 2.170,00. O valor foi transferido para a conta da vendedora que tinha sido indicada por uma amiga da vítima.
Toda a negociação foi feita no mês de outubro e depois de confirmar o pagamento das passagens, a vendedora disse que enviaria os bilhetes, mas nunca fez a entrega para a cliente. Como mora no município do Amajari, a vítima disse que não tinha como vir a Boa Vista com frequência e pediu que uma amiga fosse até a empresa para buscar os bilhetes, que não teriam sido entregues.
Aproximando-se da data da viagem e preocupada com as passagens, a dona de casa viajou até a Capital e conversou com a vendedora, cobrando os bilhetes, mas recebeu apenas duas folhas, às quais seriam as passagens. Desconfiada, a mulher foi até o guichê da empresa aérea, no Aeroporto de Boa Vista e descobriu que não tinha qualquer passagem em seu nome ou no nome de seu filho.
A vítima ligou novamente para a vendedora que informou que estava tomando as providências, por isso não deveria ficar preocupada, mas a suspeita nunca disponibilizou as passagens e a mulher não conseguiu viajar com o filho. A suspeita também propôs que a vítima fosse para Manaus e de lá pegasse o voo para São Luís, mas teve receio de chegar a Manaus e perceber que também não tinha passagem.
A dona de casa diz que está há uma semana em Boa Vista, tentando viajar e não consegue e que agora a suspeita do crime disse que está se sentindo ofendida com as ligações, mas a vítima contou que em nenhum momento ofendeu ou ameaçou a vendedora, apenas cobrou suas passagens ou o dinheiro de volta. O caso vai ser investigado pelo 1º DP. (J.B)