A Polícia Militar foi acionada no fim da noite de quarta-feira, 27, para atender uma ocorrência pouco comum. Tratava-se de um desentendimento entre duas mulheres que moram na esquina da Travessa Canaã com a Travessa C-44, que é uma área de invasão do bairro Alvorada.
Quando os policiais chegaram ao endereço, conversaram com as partes envolvidas. A suposta vítima, de 24 anos, disse que foi até a casa da vizinha para pedir detergente emprestado, mas foi agredida verbalmente. Na ocasião, informou ter sido chamada de “puta, vagabunda e que não valia nada”. Para encerrar, a vizinha ainda prometeu incendiar a casa onde a mulher mora.
Na intenção de ouvir a outra versão da história, a equipe também conversou com a possível agressora que disse ter entrado em conflito com a jovem porque acredita que ela tenha o “espírito da prostituição pombagira” em seu corpo. Ela afirma que “tem receio de que o marido e os demais homens da rua sejam seduzidos pelo espírito maligno que habita no interior da jovem, além de não gostar das roupas curtas que a vizinha usa”.
A jovem, muito ofendida, decidiu representar contra a vizinha, uma vez que afirma não ser possuída nem ter interesse nos homens casados. O caso foi parar na Central de Flagrantes do 5° DP, mas depois de analisar os fatos, a autoridade policial orientou e liberou as partes envolvidas porque não se trata de uma ocorrência de prisão em flagrante. (J.B)