Exige-se cautela para quem está negociando veículos que foram anunciados na Internet, principalmente na hora de pagar, o que deve ser feito apenas se não restar dúvida de que a negociação é certa e os envolvidos são pessoas acima de qualquer suspeita. Na tarde de terça-feira, 2, mais uma vítima procurou a Polícia Civil para relatar o caso e pedir que as medidas legais fossem adotadas.
Uma operadora de caixa de 29 anos fez uma pesquisa na Internet com o intuito de encontrar um carro e se interessou por um Chevrolet Classic. Ao entrar em contato com o proprietário, ele revelou que já tinha vendido o veículo, mas sugeriu um Fiat Siena que pertence a uma conhecida. A mulher recebeu várias fotos, inclusive do documento, e foi até o bairro Liberdade conferir as condições do veículo.
Quem atendeu a operadora de caixa foi outra mulher que autorizou a negociação com o vendedor porque eram primos. Acreditando, a vítima decidiu comprar o veículo, sendo orientada a transferir R$ 3.500 para uma conta bancária que não era da proprietária do carro. Depois disso, ligou para o vendedor, afirmando ter feito o pagamento. O homem disse que a vítima já poderia buscar o carro, mas para sua surpresa, a dona não quis entregar porque ainda teria que confirmar o recebimento do valor em sua conta.
O marido da proprietária do veículo ligou para o suspeito que informou estar numa fila para confirmar o depósito. Alguns minutos depois, tornou a ligar e as ligações não foram atendidas e as mensagens enviadas pelo WhatsApp não foram respondidas. A vítima descobriu que caiu num golpe e convidou o casal para depor com ela.
Na Central de Flagrantes do 5° DP, o casal revelou que foi tão vítima quanto a operadora de caixa porque o bandido se passou por comprador para negociar o automóvel com terceiros e pediu que confirmasse para os compradores que era primo, a fim de facilitar a venda. O casal também relatou arrependimento por ter corroborado a mentira de que era parente do estelionatário. (J.B)
