Polícia

Mulher tenta entrar na Cadeia Feminina com celular no órgão genital, mas é flagrada

Uma visita de rotina acabou mal, na tarde desta quinta-feira, na Cadeia Feminina de Boa Vista, depois que Adriany Pinheiro Figueiredo, de 38 anos, foi detida por agentes penitenciários quando tentava entrar no presídio levando um aparelho celular escondidos no órgão genital.

Conforme a diretora da unidade, Sandra Monteiro, o aparelho só foi descoberto depois que a mulher sentou na banqueta eletrônica (detector de metais), que acionou o alarme, chamando a atenção da equipe de vistoria. Ela iria visitar a filha que está cumprindo pena na cadeia.

Segundo a direção do presídio, as agentes orientaram Adriany a retirar do corpo o material que estava sendo detectado e foi quando ela resolveu confessar e apresentar o celular. O aparelho, a bateria e o carregador foram envolvidos numa camisinha.

“Ela se sentou em uma banqueta eletrônica e, na ocasião, a máquina apontou que tinha algo nela. Então, as agentes pediram para a mulher retirar o conteúdo de dentro dela. Quando vimos, era um celular, o que não é permitido”, frisou Sandra Monteiro.

Segundo a Lei de Execuções Penais (LEP), é proibida a entrada de aparelhos de telefonia móvel em cadeias públicas. “Já podemos observar o resultado dos novos equipamentos eletrônicos que recebemos para impedir a entrada de celulares ou de qualquer objeto proibido por lei dentro do sistema prisional. Qualquer visitante passa por um procedimento de revista”, frisou a diretora.

Adriany e a detenta para quem seria levado o aparelho foram encaminhadas para o 3º Distrito Policial a fim de prestarem esclarecimentos sobre a infração. Na delegacia, as duas mulheres negaram o parentesco e disseram que não se conhecem, informando que o aparelho não era para a mulher que foi detida pelos agentes penitenciários, mas para outra pessoa.

As duas mulheres foram ouvidas pelo delegado. A que já cumpre pena na cadeia foi ouvida e reconduzida para a prisão, enquanto Adriany assinou um Termo Circunstanciado (T.C) e foi liberada. Ela será intimada em juízo para saber que procedimentos a Justiça vai tomar sobre o caso. Se for condenada, a pena pode variar entre seis a 12 meses. Por outro lado, pode responder em liberdade pagando uma pena alternativa. (J.B)