Após 10 dias internado no Hospital Geral de Roraima (HGR), o detento Genival Santos Lima, de 42 anos, faleceu na tarde desta terça-feira, dia 12, em decorrência de complicações pulmonares, oito dias após outro detento ter morrido por motivo semelhante.
Ele foi levado ao hospital no dia 2 de novembro para a realização de diversos exames e foi internado no Trauma da unidade após a confirmação de um grave problema pulmonar.
A Secretaria de Saúde (Sesau) informou, por meio de nota, que a equipe médica realizou todos os procedimentos necessários, entretanto, uma sepse pulmonar, que seria a resposta desregulada do corpo a uma doença infecciosa, agravou o quadro e causou a morte do paciente.
Ele foi preso em 2009 acusado pelo crime de estupro e ganhou a progressão para semiaberto em fevereiro de 2016. Mas segundo a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc), no dia 27 de setembro foi reconduzido ao Centro de Progressão de Pena por descumprimento do regime.
MORTE SEMELHANTE – Um quadro de parada cardiorrespiratória também causou a morte do detento da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc), Paulo Alberto de Araújo, de 65 anos, na segunda-feira, dia 4. Ele, que também havia sido preso por estupro, chegou a ser levado para a unidade de saúde por agentes penitenciários.
Segundo o relato do médico que realizou o atendimento, a vítima foi levada já sem pulso e sem tempo exato de duração da parada cardiorrespiratória, com escoriações no cotovelo direito. Após uma análise, levantou a hipótese que o preso poderia ter sido morto por alguém. Até a noite desta terça-feira, 12, o laudo cadavérico não havia sido concluído. Entretanto, o médico-legista que realizou o procedimento declarou que a vítima tinha um edema pulmonar agudo, pois apresentava acúmulo de líquido no interior do pulmão, e que também sofreu uma insuficiência respiratória e parada cardiovascular.