O Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (NPCA) da Polícia Civil prendeu, na tarde de ontem, 6, o desempregado D. S. F., de 40 anos, acusado de estuprar as próprias filhas de 5, 8, 9 e 10 anos de idade. O homem já tem uma passagem na polícia do ano de 2014, acusado do crime de estupro contra a enteada, que, na época tinha 11 anos de idade.
De acordo com a delegada titular do NPCA, Jaira Farias, as investigações iniciaram após denúncia feita pelo Conselho Tutelar de Boa Vista. Das quatro crianças, duas delas confirmaram que o pai as molestava, praticando atos libidinosos. “A criança menor contou para a mãe, que procurou o pastor de sua igreja, que, por sua vez, acionou o Conselho Tutelar. As investigações começaram e apontaram que verdadeiramente as crianças eram molestadas. Ele aproveitava o momento em que a esposa frequentava os cultos na igreja para abusar das filhas”, disse a delegada.
As investigações apontaram também que não houve consumação de relação sexual com nenhuma das crianças. Entretanto, o pai alisava as filhas, tocava em suas partes íntimas, masturbava-se na frente delas, atos que segundo a delegada configuram o crime de estupro de vulnerável.
A delegada pediu a prisão preventiva de D. S. F., que foi decretada pela Justiça. Segundo ela, há ainda outra acusação. A de ter abusado sexualmente da enteada no ano de 2014, que na época tinha 11 anos de idade. A delegada investiga também se a mãe das crianças vinha sendo conivente com a atitude do marido, uma vez que ele já havia abusado da filha mais velha dela e, recentemente, após formalizar a denúncia contra ele na polícia, tentou voltar atrás alegando que as crianças estariam mentindo.
O acusado foi indiciado por estupro de vulnerável, crime previsto no artigo 217-A do Código Penal Brasileiro. Ele foi interrogado e qualificado no NPCA e posteriormente encaminhado à Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc), na zona rural de Boa Vista.
PROFESSOR – Na manhã de terça-feira, o professor da rede pública de ensino E. A. M., de 38 anos, foi preso acusado de ter abusado sexualmente de no mínimo sete crianças de 09 e 10 anos. O crime sexual estava ocorrendo em uma escola municipal, no Centro, onde ele dava aula de informática.
A delegada Jaira Faria de Oliveira disse que o professor sentava as crianças no colo, em sala de aula, e passava a mão nas partes íntimas delas. Ele também ficava se esfregando nas alunas, segundo depoimento das vítimas. Uma das crianças contou para os pais, que logo o denunciaram à polícia. Depois, escutando mais alunas, a delegada informou que mais vítimas começaram a aparecer, contando as mesmas coisas, os mesmos atos libidinosos supostamente praticados pelo professor.
