A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (29), a operação Sentinela das Redes, visando reprimir os delitos de compartilhamento e armazenamento de materiais relacionados ao abuso sexual infantojuvenil. Um mandado de busca e apreensão, expedido pela Vara de Crimes Contra Vulneráveis da Comarca de Boa Vista/RR, foi executado durante a ação.
Conforme apurado na investigação, durante o período entre agosto de 2020 e setembro de 2022, o suspeito teria mantido em seu poder fotografias e vídeos contendo cenas de abuso e violência sexual contra crianças e adolescentes.
“Nesta investigação, só foi identificado esse suspeito. Ele agia por meio das redes sociais, armazenava cenas de pornografia infantil e compartilhava nesses meios”, explicou Helton Sacramento, da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC).
Durante as diligências, os agentes constataram que o indivíduo ainda possuía material ilícito em sua posse, o que resultou em sua prisão em flagrante. Além disso, o celular do investigado foi apreendido e será submetido a análise para determinar se houve compartilhamento desses conteúdos.
Ao término da investigação, o suspeito poderá ser indiciado pelos crimes de compartilhamento e armazenamento de abuso sexual infantojuvenil, cujas penas, somadas, podem totalizar até 14 anos de reclusão.
A legislação prevê que a aquisição, posse ou armazenamento de fotografias, vídeos ou qualquer tipo de registro de abuso sexual infantojuvenil é punível com pena de reclusão de 1 a 4 anos, além de multa. Caso haja informações ou denúncias relacionadas a esses crimes, estas podem ser reportadas à Polícia Federal através do telefone (95) 3621-1515 ou pelo Comunica PF (https://www.gov.br/pf/pt-br/canais_atendimento/comunicacao-de-crimes).
