A Polícia Federal do Brasil, em parceria com outras polícias, participam de uma ação, cujo objetivo é combate ao tráfico de pessoas e o contrabando de migrantes. A ação envolve ferramentas da Organização Internacional de Polícia Criminal, a Interpol.
Em Pacaraima, ao norte de Roraima, já foram realizadas 1.249 consultas na base de dados internacional, sem a ativação de alertas até a noite desta quarta-feira (7).
A operação segue até o próximo sábado (9), com a participação de peritos papiloscopistas policiais federais de Pacaraima e de Brasília.
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Tráfico e contrabando
Há diferença entre os dois crimes focos da operação. O contrabando de migrantes envolve o conhecimento e o consentimento da pessoa contrabandeada sobre o ato criminoso. No tráfico de pessoas, o consentimento da vítima de tráfico é irrelevante para que a ação seja caracterizada como tráfico ou exploração de seres humanos.
O contrabando termina com a chegada do migrante em seu destino, enquanto o tráfico de pessoas envolve, após a chegada, a exploração da vítima pelos traficantes, para obtenção de algum benefício ou lucro, por meio da exploração.
