Polícia

PM abre investigação contra coronel que atirou no Centenário; Veja vídeo

O Caso ocorreu durante uma confusão com um motorista de aplicativo. A polícia não informou se o coronel será afastado do cargo que ocupa durante a investigação

A Polícia Militar abriu procedimento investigatório para averiguar uma denúncia de que o tenente-coronel Brunno Almeida Nascimento quebrou a janela de um aplicativo e atirou com uma arma da corporação durante uma confusão de trânsito ocorrido no bairro Centenário, em Boa Vista. 

O ataque foi gravado por vídeos de câmeras de segurança da rua. O vídeo mostra o momento em que o policial militar sai de casa, dança na rua e dispara na rua com uma arma de fogo. Logo depois, ele quebra o vídeo do veículo estacionado.

O motorista sai do veículo com um celular na mão filmando o tenente-coronel. Em nenhum momento da discussão o militar larga a arma.

O caso ocorreu no último dia 4 de janeiro e a polícia militar foi chamada por uma denunciante que viu a confusão. 

À Folha, o Comando da Polícia Militar de Roraima informou que não compactua com conduta dessa natureza envolvendo qualquer policial militar.

“No momento que tomamos conhecimento do ocorrido, determinamos a abertura de procedimento apuratório”

Outras denúncias

O coronel que atua como chefe do Departamento de Planejamento Operacional (DPO) da Polícia Militar também responde a várias sindicâncias segundo as denúncias recebidas pela Folha. 

Brunno Almeida é réu em outras ações por disparo de arma de fogo e violência doméstica além de ser investigado por tentativa de homicídio 

Em 2016, ele deu tiros na vila onde a ex-namorada residia depois de uma briga com agressões físicas. Já em 2020, disparou seis vezes contra um dono de uma sorveteria, em Bonfim. As balas atingiram uma porta de ferro, após a vítima correr e se esconder no estabelecimento.

“Sobre a sindicância aberta em 2017 em desfavor do policial em questão, informa que o procedimento administrativo foi considerado procedente e o mesmo punido com 10 dias de permanência disciplinar, de acordo com o Código de Ética dos Militares do Estado de Roraima” concluiu a PM