Um vídeo divulgado nas redes sociais nesta quarta-feira, 8, mostra um policial militar empurrando uma mulher que buscava uma informação à porta da sala do Pronto Socorro Francisco Elesbão.
Nas imagens, o PM dá um forte empurrão na mulher, que quase cai no chão. Familiares assistem a cena com bastante apreensão e em seguida ocorre um bate boca entre os envolvidos.
A divulgação do vídeo despertou críticas no atendimento aos necessitados no pronto socorro.
“Esse PM só avança em pessoas do sexo feminino. É uma situação recorrente, por isso resolvemos denunicar”, disse o familiar de uma pessoa hospitalizada no local.
Segundo os denunciantes, no mesmo dia, após um bate boca na entrada do pronto atendimento, uma médica também discutiu com a acompanhante de uma senhora idosa.
“Ela estava há 16 horas sem tomar oxigênio, pois não tinha umidificador no setor da emergência. A sobrinha, vendo a tia desmaiar e ficar roxa, passou a gritar pedindo socorro de alguém, foi quando apareceu uma médica e a questionou quanto ao seu comportamento, começou um bate boca e ela chamou esse policial militar que saiu empurrando a moça e a agredindo verbalmente”.
Notícias Relacionadas
ESTELIONATO
Dono de empresa de placas solares é preso no Piauí após acusação de golpes em Roraima
R. B. M., dono da empresa Rimucci Solar Systems, é suspeito de receber pagamentos antecipados pela instalação de placas solares, mas não cumprir os contratos
RIO TACUTU
Corpo de jovem que pulou no rio para fugir de ataque de abelhas é encontrado
A vítima foi identificada como o guianense Narendra Mark Persaud, de 20 anos.
Veja o vídeo:
RESPOSTA DO GOVERNO
O Comando Geral da Polícia Militar de Roraima, diante das imagens veiculadas em vídeo que circula nas redes sociais determinou o afastamento do policial militar de suas funções para que o fato seja apurado.
Informa ainda que a Corregedoria da Corporação atua de modo permanente, para proceder, instaurar e acompanhar procedimentos apuratórios em âmbito penal militar, administrativa, ética e disciplinar, que envolva integrantes da corporação, na forma prevista em legislação específica.
Atualmente o órgão funciona no prédio anexo ao Palácio Latife Salomão, situado à Avenida Glaycon de Paiva, centro e busca apurar dentro da legalidade as denúncias que forem formalizadas por qualquer cidadão que se sinta ofendido diante de conduta de integrantes da instituição.
