Um policial militar de 32 anos, se apresentou, acompanhado do advogado, na sede da DGH (Delegacia Geral de Homicídios), Unidade Especializada da PCRR (Polícia Civil de Roraima), na tarde desta quinta-feira (16). Três dos cinco mandados de prisão foram cumpridos durante a operação “Íkaros”, deflagrada ontem (15), em Boa Vista.
O policial militar está com sua prisão preventiva decretada pela Justiça Estadual, acusado de participação no crime de roubo qualificado e de integrar milícia privada. De acordo com informações prestadas pelo diretor do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Marcos Lázaro, o soldado da Polícia Militar foi qualificado e interrogado, e negou a participação em todos os crimes que lhe são imputados.
Mandados de prisão
Durante a ação de ontem, foi lavrado um auto de prisão em flagrante de um policial militar que teria jogado duas armas e o seu celular no terreno do vizinho. O homem foi autuado por posse irregular de arma de fogo e acessórios de uso permitido. Também foram cumpridos dois mandados de prisão de pessoas que já se encontravam recolhidas junto ao Sistema Penitenciário Estadual.
O cumprimento de mandados de prisão judiciais e de busca e apreensão domiciliar tiveram como alvos três policiais militares, um policial penal, um policial civil e um ex-militar do Exército Brasileiro e civis e, também, endereços relacionados aos investigados. Ainda continuam na condição de foragidos um ex-militar do Exército Brasileiro e um homem que responde a vários processos de estelionato e extorsão no Estado.
Operação Íkaros
A operação “Íkaros”, de combate a atuação de uma organização criminosa, teve por objetivo cumprir 13 mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão. É resultado de uma investigação instaurada para esclarecer as circunstâncias da morte violenta do soldado da Polícia Militar Ismael Palmeira da Silva, ocorrida em 07 de setembro de 2022, durante a tentativa do roubo de uma aeronave, bem como crimes conexos de roubo triplamente qualificado e constituição de milícia privada.
A operação foi supervisionada pelo diretor do DHPP, delegado Marcos Lázaro, tendo sido coordenada pela delegada titular da Delegacia Geral de Homicídios, Gianne Delgado Gomes, que também é presidente do inquérito policial instaurado. Ao todo, 85 policiais civis participaram da ação policial desencadeada em diversos bairros de Boa Vista.