Em patrulhamento de rotina por volta das 23h da última sexta-feira, 28, pela avenida Ataíde Teive, no bairro Alvorada, zona Oeste, policiais militares depararam-se com dois indivíduos em uma motocicleta em atitude suspeita. Ao ser feita a abordagem, com um deles foi encontrada uma trouxinha de substância que eles afirmavam ser “skunk”. A partir daí, a equipe iniciou diligência que resultou na apreensão de cinco pessoas e muito material que pode ser oriundo do tráfico de drogas.
Os elementos foram questionados sobre a aquisição do entorpecente, incluindo o local. Eles informaram que foi comprado em uma residência da rua Foz do Iguaçu, também no bairro Alvorada.
Chegando ao local, os policiais encontraram todos os elementos, no entanto, tentaram fugir, mas foram alcançados pela guarnição na avenida Santo Antônio, também no Alvorada, e ao ser feita uma revista pessoal no envolvidos, a equipe policial encontrou uma grande quantia em dinheiro trocado. As cédulas estavam amassadas com um dos suspeitos, que também portava uma pedra de substância que aparentava ser pasta base de cocaína.
Como a PM viu a casa de onde os cinco homens saíam, solicitou que retornassem, onde foram encontradas mais quatro trouxinhas de maconha. No mesmo instante, realizaram mais buscas pessoais e encontraram outra pedra de cocaína.
Na parte interna da residência foi encontrado material que seria utilizado para o preparo e embalagem da droga, além de objetos que possivelmente sejam provenientes de trocas por entorpecentes.
Os vizinhos aproveitaram a presença da polícia para denunciar que a residência há muito tempo é usada como “boca de fumo” e ponto para consumo de drogas, o que gera uma sensação de insegurança para quem vive nas adjacências. Os denunciantes afirmam que no bairro a incidência de crimes aumentou desde que a comercialização dos ilícitos foi iniciada.
Enquanto estavam dentro da casa, um suposto integrante do bando chegou ao local em uma motocicleta. Dois dos suspeitos confessaram que alugaram a residência com o intuito de implantar um “negócio” relacionado à venda e consumo de drogas e que sempre têm ajuda de todos os outros indivíduos para o sucesso da comercialização.
Para alertar a quadrilha sobre a chegada ou aproximação da polícia, os membros usavam rádios comunicadores. Cada um dos suspeitos transportava uma quantia em dinheiro.
Todos os indivíduos foram conduzidos até a Central de Flagrantes do 5º DP para realização de procedimento previsto em lei. Eles foram ouvidos pelo delegado de plantão, que lavrou o Auto de Prisão em Flagrante (APF) pelo crime de tráfico e associação para o tráfico de drogas, com o agravante de formação de quadrilha, como prevê os artigos 33 da lei de antitóxicos (11.343/06) e 228 do Código Penal Brasileiro (CPB).
Uma motocicleta Titan, de cor vermelha, diversos aparelhos celulares, câmeras fotográficas, 2 rádios comunicadores, cachimbo, jaquetas, caixinhas de som e cartões de memória foram apreendidos e levados para a delegacia para serem restituídos aos proprietários que provavelmente foram vítimas de roubo ou furto.
Eles ficaram detidos em uma cela da delegacia até a manhã de sábado, quando foram apresentados à audiência de custódia para que a justiça tome providências sobre o caso. (J.B)
