Desconfiando da atitude de um jovem que abastecia um veículo modelo Volkswagen/Gol, cor prata, num posto de combustível do bairro Aeroporto, policiais que passavam pelo local decidiram fazer uma pesquisa da placa do automóvel e conseguiram impedir que diversos crimes ocorressem na Capital.
A guarnição destacou que ao enviar para o sistema os dados do veículo, retornou como se fosse uma motocicleta Honda de cor azul. Devido a isso, abordaram o elemento ainda no posto. Durante a revista pessoal foi encontrada uma arma caseira. Ao analisarem com atenção a placa, descobriram que o número 6 havia sido transformado em número 8, usando fita isolante.
Ao ser questionado sobre a procedência da arma e sobre o motivo pelo qual havia adulterado a placa do veículo, o jovem, de 18 anos, disse que o carro era de seu pai e que estava abastecendo para “meter fita” (assaltar, na linguagem do crime), junto com dois comparsas.
Em consulta ao Departamento de Informação e Inteligência da Polícia Militar (DII/PM) constatou-se que um dos elementos, de 23 anos, estava com mandado de prisão para ser cumprido. O trio foi colocado na carroceria e levado para a Central de Flagrantes do 5° DP para que a autoridade policial procedesse de acordo com a lei.
Diante das provas e entendendo a materialidade do crime, a delegada de plantão lavrou o Auto de Prisão em Flagrante (APF) apenas contra o jovem que portava a arma caseira e estava em posse do carro com placa adulterada, considerando que ele havia praticado os crimes de adulteração de sinal identificador de veículo e porte ilegal de arma de fogo, previstos nos artigos 311 do Código Penal Brasileiro (CPB) e 14 da lei 10.826/06.
Ele ficou preso numa das celas da Central de Flagrantes do 5o DP até a manhã de ontem, 27, quando foi apresentado à Justiça em audiência de custódia. (J.B)
