![Os três estão presos preventivamente no CPC. (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV) Os três estão presos preventivamente no CPC. (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)](https://www.folhabv.com.br/wp-content/plugins/seox-image-magick/imagick_convert.php?width=904&height=508&format=.jpg&quality=91&imagick=uploads.folhabv.com.br/wp-content/uploads/2021/11/noti-1637337717.jpg)
Os policiais militares Arnaldo Cinsinho Silva Melville, Lucas Alexandre Rufino Araruna e André Galúcio Souza serão soltos, após quase 10 meses presos no Centro de Policiamento da Capital (CPC). A Justiça concedeu a liberdade nesta quinta-feira (13).
Os três são acusados de envolvimento na morte de Pedro Henrique Reis de Moura, de 18 anos, ocorrida em 14 de dezembro de 2023. Segundo a investigação, os policiais teriam executado o jovem, que seria integrante de uma facção criminosa.
Em abril de 2024, eles foram detidos preventivamente na Operação Janus, deflagrada pela Polícia Civil de Roraima em conjunto com a Secretaria Estadual de Segurança Pública. A operação
Em julho de 2024, durante entrevista à Folha, a defesa dos militares negou a acusação de homicídio e apontou falhas na investigação. Na ocasião, o advogado Diego Rodrigues afirmou que a única testemunha do caso, o irmão de Pedro Henrique, mudou a versão dos fatos ao relatar que estava no banheiro no momento do tiroteio.
No CPC, o advogado reafirmou à reportagem que os policiais foram punidos injustamente por estarem cumprindo seu dever.
“Eles estavam exercendo a sua função de policial militar, estavam exercendo a sua função de proteger a sociedade, entraram em confronto com rapazes que já tinham uma extensa passagem pela polícia e, na verdade, estavam sendo punidos meramente por fazerem o trabalho deles”, declarou.
Rodrigues também destacou que a defesa seguirá contestando o processo. “O juiz sentenciou, foi uma sentença de pronúncia, vai ser aberto o prazo para a defesa contestar ou recorrer. A gente vai recorrer até onde for possível para a absolvição integral deles”, afirmou.
Com a decisão judicial, os policiais devem ser liberados e seguirão respondendo ao processo em liberdade, mas afastados das atividades policiais.