A Polícia Civil recuperou nas últimas 24 horas dois celulares roubados no bairro Silvio Leite, na zona Oeste de Boa Vista. Três pessoas envolvidas na compra dos aparelhos foram indiciadas pelo crime de receptação.
Segundo o delegado Emerson Freire, do 4º DP (Distrito Policial), foram indiciados uma depiladora de 18 anos e dois pintores – um de 38 anos e outro de 35.
O primeiro caso ocorreu no dia 3 de agosto. Conforme as investigações, a vítima, um adolescente de 15 anos, caminhava pela avenida Padre Anchieta, no bairro Silvio Leite, quando foi abordado por dois suspeitos em uma motocicleta Honda Titan antiga. O passageiro da moto, usando uma arma de fogo não identificada, desceu do veículo e obrigou o jovem a entregar o celular Motorola G20.
Logo que o caso foi registrado em um BO (Boletim de Ocorrência) no 4º DP, foram iniciadas as diligências para investigar o caso. “Os agentes conseguiram identificar M. M. M. que estava com o celular e ele informou que comprou o telefone através da plataforma de vendas Marketplace, do Facebook”, explicou o delegado. O acusado foi autuado por receptação e liberado para responder em liberdade.
No segundo caso, o crime foi registrado no dia 13 de agosto, na rua S-24, também no Silvio Leite, quando a vítima de 25 anos foi abordada por dois homens em uma motocicleta Honda Bros, e o passageiro do veículo desceu, foi até ela com uma arma de fogo e tomou o celular.
Emerson Freire relatou que, após as investigações, os agentes localizaram o telefone. “Conseguimos chegar até duas pessoas, J.F.L, que estava com o aparelho, e informou que havia comprado o celular de P.R.L.A.”, disse.
O delegado disse que durante o interrogatório, P.R.L.A. informou que o comprou o celular pelo Marketplace do Facebook, e revendeu. Os dois foram interrogados pelo delegado, que lavrou contra eles um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) por receptação, e eles vão responder em liberdade.
Freire alerta sobre compras feitas por plataformas online como o Marketplace, do Facebook. “Quem compra e vende deve ter a nota fiscal dos produtos. Assim evita problemas futuros e tem a segurança de que o produto não tem origem duvidosa. Ou seja, não seja produto de furto ou roubo”, concluiu Freire.
