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Polícia prende acusado de levar carro de vigia e matá-lo em balneário

A delegada Miriam Di Manso, titular da Delegacia-Geral de Homicídios (DGH), em coletiva à imprensa, ontem pela manhã, apresentou Bruno Antônio de Oliveira, apontado como um dos autores do latrocínio contra o vigia Joelison das Chagas Silva, de 30 anos, ocorrido no início deste ano. Segundo a polícia, participaram ainda do roubo seguido de morte o casal Vitor Henrique Lima de Jesus e Érica Ferreira Artiagas, além de um adolescente de 16 anos.

Ontem à tarde, a Polícia do Distrito Federal prendeu Victor e Érica. O casal será recambiado a Roraima nos próximos dias. As prisões preventivas dos dois também já foram decretadas. O adolescente será apreendido quando a Justiça se manifestar.

“Quando as investigações começaram, nós já sabíamos que se tratava de um crime de latrocínio, considerando que a picape Frontier da vítima tinha desaparecido. Logo confirmamos que o carro tinha sido levado para a Guiana, onde foi trocado por droga. Isso facilitou para que conseguíssemos identificar os infratores”, ressaltou a delegada.

Segunda Mirian, o crime foi planejado e o objetivo era subtrair o carro de Joelison, levá-lo para Guiana, para trocá-lo por drogas, voltar para Boa Vista, vender a droga, conseguir dinheiro e depois sair do Estado. “A vítima tinha uma relação de amizade com os acusados e eles costumavam sair para banhos, ingerir bebida alcoólica, faziam uso de substância entorpecente e isso acabou facilitando para os criminosos”, observou a delegada.

O acusado foi preso no bairro Raiar do Sol, zona Oeste, e confessou a participação no crime. Bruno também ajudou a polícia a identificar os demais envolvidos. Revelou quem mais agrediu a vítima até a morte.

O CASO – No dia 11 de fevereiro de 2015 foi encontrado um corpo com os pés e mãos amarrados no balneário Cauamé, zona Norte. Era o vigia Joelison, que estava desaparecido havia dois dias. O proprietário de um bar foi quem viu o cadáver e acionou a Polícia.

Na ocasião, familiares informaram que o carro da vítima não havia sido localizado. Mais tarde a picape atravessava a fronteira do Brasil com a Guiana para ser trocada por droga.