Polícia prende irmãos acusados do assassinato de jovem grávida

A Polícia chegou ao fim das investigações de um dos crimes que causou comoção ano passado e prendeu nesta sexta-feira, dia 17, os dois acusados da morte da jovem grávida Ana Carla Nina dos Santos, de 20 anos. Ela foi morta a pauladas dentro de casa, na noite do dia 20 de agosto de 2013.
Os acusados são os irmãos Franclin Israel Machado, 31 anos, e Alberto Genesis Machado, 33 anos. Eles foram presos em casa, no bairro Pintolândia. Segundo o delegado Juraci Rocha, da Delegacia Geral de Homicídios (DHG), os dois não resistiram à prisão, mas negam a autoria do crime.
Juraci Rocha explicou que pelas provas levantadas e pelos depoimentos colhidos não tem dúvidas da participação de Franclin e Alberto no crime. Ele lembrou que na casa de Ana Carla foi encontrada uma sandália que, segundo a polícia, pertencia à Franclin.
Além disso, o aparelho celular roubado da vítima foi localizado pela Polícia dias depois do crime. A pessoa que “comprou” o celular identificou Franclin como o vendedor e confirmou que a venda ocorreu na noite do assassinato. O delegado contou que a suspeita da Polícia é que o os acusados “venderam” por R$ 20,00 o aparelho celular para comprar drogas, pois os dois são usuários.
Juraci Rocha informou ainda que testemunhas contaram ter visto os dois irmãos de maneira suspeita logo depois de ter sido cometido o crime próximo à casa de Ana Carla. “Os dois moram com o pai, numa casa que fica a uma quadra do local do crime”, ressaltou.
O CRIME – A auxiliar de cozinha Ana Carla nina dos Santos, grávida de quatro meses do primeiro filho, foi morta a pauladas na noite do dia 20 de agosto por assaltantes que invadiram sua residência pelo telhado.
Ana Carla estava sozinha em casa, pois o marido tinha saído para dar carona a um familiar. Ela ainda foi encontrada com vida pelo companheiro minutos depois do crime. Ao chegar à residência, após cerca de dez minutos fora de casa, ele se deparou com a mulher despida e coberta por lençóis sobre a cama totalmente ensanguentada.
Devido aos golpes que atingiram em sua maioria a cabeça, Ana chegou ao hospital com morte cerebral e morreu horas depois. Por consequência disso, o bebê também morreu.
Uma irmã de Ana, que não quis ter o nome revelado, disse à época à reportagem da Folha que a irmã pode ter sido também vítima de violência sexual antes de ser morta. Ela contou ainda que as partes íntimas da vítima apresentavam alterações e que esta violência só poderia ser confirmada após a realização do exame de conjunção carnal. (AS)