Policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), do Grupo de Resposta Rápida (GRR) e do Grupo de Intevenção Tática (GIT) entraram agora pela manhã na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo para retomar o controle do presídio em Roraima, alvo de uma rebelião que teve como saldo oficial de 33 mortos.
Durante a manhã, pelo menos três barulhos de bombas de efeito moral puderam ser ouvidos de dentro da unidade, mas segundo os policiais, a medida é adotada para dispersar os presos, facilitando a retomada do controle do local.
O policiamento das imediações daquela é considerada a maior unidade prisional do Estado foi reforçado. O clima de tensão é evidenciado nos rostos de familiares de presos e também dos policiais designados para cercar o perímetro da Pamc.
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Até o momento, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) confirmou que 33 presos foram mortos na unidade, mas esse número pode passar de 40, segundo familiares ouvidos pela FolhaWeb.
A morte de presos da Pamc ocorre cinco dias após chacina de presos do complexo penitenciário Anísio Jobim (Compaj), no Amazonas, que resultou na morte de 60 presos.
Questionada sobre a ligação deste ocorrido com o do Estado vizinho, a Sejuc está encarando a situação como uma briga interna. Uma coletiva de imprensa deverá ocorrer às 16 horas.
