A fragilidade do sistema penitenciário do Estado continua sendo testada pelos reeducandos e por terceiros que entram na unidade prisional para fazer visita nos dias programados. Desta vez, policiais militares lotados no Canil, na Força Tática e no Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) adentraram uma área específica da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc) após receberem denúncias de que havia grande quantidade de drogas e outros ilícitos no local. A ação ocorreu na última terça-feira, dia 26, mas só foi divulgada na tarde do último sábado, dia 30.
Na revista surpresa foram encontrados 1,935 (quase dois quilos) de um pó branco de substância aparentando ser cocaína, várias armas brancas e escadas já prontas para fuga. O planejamento de evasão dos detentos só não foi concluído em decorrência da intervenção policial.
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O crime ocorreu em 16 de fevereiro de 1999, quando Givaldo, então com 36 anos, foi morto a tiros em um bar no bairro Cambará, em Boa Vista, devido a uma dívida de R$ 150
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Em nota, o Governo do Estado informou que “a direção da PAMC (Penitenciária Agrícola de Monte Cristo) adotou todas as providências sobre o ocorrido na terça-feira, dia 26 de abril, quando em revista de rotina a guarnição da Polícia Militar encontrou 1,9 kg de substâncias aparentando ser cocaína no armário da cozinha, localizado na Ala dos Idosos”.
O conteúdo do texto oficial também afirma que dois reeducandos foram encaminhados à Central de Flagrantes para prestarem esclarecimentos, uma vez que estes são responsáveis pela área da cozinha, porém não havia provas o suficiente para responsabilizá-los pela ocorrência, visto que entram outros reeducandos no local. A direção da PAMC está tomando todas as providências cabíveis para que não ocorram mais situações desta natureza”, finalizou.
