Depois de receber uma denúncia de suposto homicídio com ocultação de cadáver, homens do 2º Batalhão da Polícia Militar foram até uma vila residencial, à rua Capitão Clóvis, bairro São Bento, zona oeste. A guarnição conversou com os moradores, que autorizaram a entrada para fazer revista.
No entanto, o apartamento 3 estava fechado e a proprietária não compareceu ao local. A equipe da PM conversou com ela por telefone e a jovem contou que só chegaria às 17h. Os policiais entraram em contato com o proprietário da estância que solicitou o serviço de um chaveiro. Assim que entraram no imóvel, os militares não encontraram qualquer vestígio sobre a denúncia de ocultação de cadáver e nem mesmo marcas que pudessem comprovar o homicídio.
Mas apesar disso, encontraram um ‘tijolo’ de skunk, a “supermaconha”, de 21 centímetros de tamanho, oito centímetros de largura, pesando cerca de 400g, mais R$ 2.155,00 em espécie e uma balança de precisão, configurando o crime de tráfico.
A irmã da moradora do apartamento contou para os policiais que um homem moreno, gordo e alto mora no mesmo apartamento em que os produtos ilícitos foram achados e que namora a jovem que vive no local. O homem teria saído e trancado o apartamento momentos antes da chegada da PM, segundo o relato da “cunhada”. A irmã da jovem que vive no apartamento vasculhado revelou que ela trabalha no Centro de Boa Vista, mas não sabia explicar em que estabelecimento. A guarnição ainda fez diligências, a fim de encontrar a suspeita, mas não obteve sucesso nas buscas.
Segundo a PM, também foram encontrados 25 mil pesos colombianos; 1.100 dólares guianenses; 10 mil cruzados; uma caixa de som; um tablet; um notebook; dois celulares, um secador de cabelo; carregadores de celular; máquina de cortar cabelo; cordões; um anel; um relógio; carcaça de relógio; pulseiras; agenda contendo anotações; carteira porta-cédulas, cor vinho; duas bolsas femininas, uma rosa e outra azul; dois passaportes venezuelanos e uma cédula de identidade venezuelana que pertence à suspeita.
O caso foi registrado no 5º Distrito Policial que é responsável pela área em que os produtos, supostamente frutos de roubo e furto, foram localizados. A moradora do apartamento ainda não foi presa. (J.B)