Polícia

Policial à paisana prende dupla que assaltava em via pública

Uma dupla de assaltantes, com idades de 19 e 20 anos, foi presa na noite dessa quinta-feira, 5, na avenida Parimé Brasil, bairro Caranã, por volta das 23h20. Quem abordou e conseguiu deter os sujeitos foi um policial militar à paisana que transitava pela via quando avistou os elementos em atitude suspeita. Eles já haviam praticado roubos no bairro São Francisco. O primeiro deles aconteceu no bairro São Francisco, em horário próximo às 20h35. Segundo a vítima, estava caminhando na calçada, depois de sair de uma sessão de fisioterapia no joelho. Ela voltava para casa quando foi atacada. Por outro lado, reforçou que não foi a primeira vez que foi vítima de roubo e acrescentou que guarda sequelas das agressões de um assalto há pouco tempo.

Outro crime ocorreu na noite da quinta-feira, ela teve o seu celular e bolsa levados pela dupla que usava uma motocicleta Honda/Titan, placa NAJ-7616, cor azul. Eles fugiram, mas logo à frente, quando avistaram outra vítima, aproximaram-se e tomaram a bolsa e apontaram uma arma idêntica à pistola. A mulher relatou os momentos de tensão. 

“Eu estava indo ao encontro de uma amiga, próximo à Praça. Eles me abordaram quando cheguei próximo à escola. Muito nervosos, pediram a bolsa e o meu celular. Eu entreguei e saí. Estavam os dois na moto. Um deles de capacete rosa. O garupa chegou a me mostrar a arma e depois foram embora. Um rapaz que fazia manutenção num poste foi quem viu e pediu para eu ligar para a Polícia que agiu muito rápido. Os policiais ligaram para minha amiga, dizendo que tinham encontrado meu celular e prendido os bandidos”, detalhou.

A dupla foi presa no bairro Caranã depois de ser vista por um policial militar e ser seguida por algumas ruas. A PM deu reforço à ação e conduziu os dois sujeitos ao Plantão Central da Polícia Civil, no 5° DP.

Os assaltantes informaram como aconteceram os assaltos. “Começamos a assaltar no Centro, depois a gente estava voltando. Todos os assaltos foram no Centro. Fizemos apenas dois assaltos. Eu já tenho passagem por assalto e porte. Não tenho mais nada para falar porque tenho esposa e filhos, não tenho envolvimento com facção. Minha mulher está me esperando em casa numa hora dessas. Vou refletir. Eu estava bem, mas comecei a fumar base de novo e ‘disparei’. Não vale a pena, mas para a gente sair da droga, precisa de ajuda. Quem não usa, não sabe como é”, justificou. 

O outro assaltante relatou que já tem passagem pela polícia por formação de quadrilha, mas nega que tenha associação com o crime organizado. “Deus me livre ser de facção. A arma é falsa e se fosse de verdade, eu não teria coragem de atirar. Já passou pela minha cabeça se eu fosse abordado por alguém armado. Eu já me coloquei no lugar da vítima. Eu tenho família”, argumentou.

Após as oitivas, a autoridade policial considerou a contundência das provas do crime e lavrou o Auto de Prisão em Flagrante (APF) contra os indivíduos. (J.B)