A Justiça de Roraima concedeu nesta quarta-feira, 17, o direito de responder em liberdade à policial militar C.B.S, acusada de atirar contra um colega de farda no dia 28 de setembro.
A juíza Graciete Sotto Mayor, determinou que a acusada deve comparecer mensalmente no juízo processante para informar suas atividades; comparecer em juízo todas as vezes em que for intimada para os atos processuais; proibição de ausentar-se do distrito da culpa, quando a sua permanência for necessária para a instrução processual; no caso de mudança de residência, comunicar o novo endereço ao juízo processante; proibição de aproximar-se do ofendido, fixando o limite mínimo de 200 metros de distância.
Ainda na decisão, a magistrada solicita que o Comando-Geral da Polícia Militar, adote providências que viabilizem para que acusada e ofendido exerçam suas atividades em sala ou setor diferentes.
O CASO – Na madrugada do dia 28 de setembro, os policiais teriam se desentendido, ocasião em que C.B.S desferiu o tiro de arma de fogo contra o colega, que foi atingido nas partes íntimas.
A acusada alega que o disparo ocorreu acidentalmente enquanto ela tentava se livrar de assédio sexual por parte do colega.