Desde a véspera até a manhã do feriado do dia 7 de setembro, sete mortes já tinham sido confirmadas pelo Instituto de Medicina Legal em diversas ocorrências. Dentre elas teve o encontro de um cadáver do sexo masculino em um terreno baldio que fica às margens da rua OP-22, região de chácaras do bairro Operário, zona oeste de Boa Vista. O corpo tinha diversas marcas de violência. Todas as características são de execução.
De acordo com policiais militares que atenderam o chamado do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), quando chegaram ao endereço confirmaram a veracidade dos fatos e perceberam que tinham muitas perfurações feitas por arma branca no corpo e o amassamento do crânio, o que reforça que a vítima tenha sido morta também a golpes de material contundente, como madeira.
Guarnição acionou o perito criminal, agentes da Delegacia-Geral de Homicídios (DGH) e o rabecão. Depois dos procedimentos técnicos serem realizados, o cadáver foi levado para a sede do Instituto de Medicina Legal (IML) para ser submetido a exame de necropsia. O cadáver estava vestido apenas com uma cueca e uma camisa de manga comprida.
A reportagem da Folha foi até a sede do IML na tentativa de conversar com algum familiar da vítima, mas até o começo da noite de ontem, ninguém compareceu para fazer o reconhecimento e liberação do corpo. O caso foi encaminhado para a DGH para que o processo de investigação seja instaurado. Ninguém foi preso como suspeito do crime. Segundo a Polícia, ainda não é possível afirmar que a morte tenha sido motivada pela guerrilha imposta pelas facções criminosas. (J.B)