A disputa entre facções Comando Vermelho que domina 10% do presídio e Primeiro Comando da Capital, que domina os outros 90% da Penitenciária Agrícola De Monte Cristo (Pamc) tem em números extraoficiais, de sete a dez mortos de detentos.
Oficialmente quatro foram assassinados, todos integrantes do Comando Vermelho, que está em minoria. Dois presos tiveram as cabeças decepadas e os outros tiveram os corpos queimados em uma grande fogueira no pátio da unidade.
Durante a rebelião, os detentos arrombaram as paredes das celas do pavilhão 12 até chegarem as vítimas que foram mortos com requintes de crueldades.
Rhadrian Colares de Lima e Leno Rocha de Castro tiveram as cabeças cortadas com as armas feitas pelos detentos e escondidas na penitenciária.
Mais de 30 familiares e amigos de detentos que estavam dentro do presídio no horário da visita se recusaram a sair do local quando começou a confusão e permanecem no presidio servindo de “escudo humano” aos detentos.
Várias famílias denunciaram a Folhaweb que tentaram entrar em contato com a Comissão de Direitos Humanos da OAB, mas o telefone está desligado. O presidente da OAB Rodolpho Morais afirmou que integrantes da Comissão estão conversando com familiares e que a OAB vai acompanhar o desenrolar desse rebelião.
A negociação com os detentos está sendo feita pelo Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e a segurança pública tem entre 200 a 250 homens no local.
Outras informações na Folhaweb.