Em menos de dois meses de trabalho, a Polícia Civil de Roraima cumpriu o mandado de prisão de 18 pessoas consideradas foragidas pela Justiça e que solicitaram o auxílio emergencial do Governo Federal.
As prisões ocorreram nos municípios de Boa Vista, Rorainópolis, Alto Alegre, São João da Baliza e Bonfim.
De acordo com informações prestadas pelo diretor do DOPES (Departamento de Operações Especiais), delegado Maurício Nentwig, há dois meses a Delegacia Geral de Polícia recebeu documentação da CGU (Controladoria Geral da União), repassando uma relação com nomes de pessoas procuradas pela Justiça e que solicitaram o auxílio emergencial.
A partir daí, segundo ele, as informações foram compartilhadas com a Polinter (Delegacia de Polícia Interestadual) e com as delegacias do Interior, sendo realizado o cruzamento de dados de inteligência com a CGU, para localizar e prender os foragidos que solicitaram o benefício e tinham mandado de prisão em aberto.
“As investigações para localizar e prender essas pessoas estão sendo coordenadas pela Polinter. As informações são compartilhadas com as unidades do interior, onde possivelmente essas pessoas estejam residindo, para que a Lei seja cumprida. São mandados de prisão abertos por condenação ou preventiva por crimes diversos”, destacou o diretor.
Das 18 prisões, sete foram por crime de homicídio, seis por tráfico de drogas, três por estupro, um por lesão corporal e um por violência doméstica. Das prisões, três foram cumpridas no município de Alto Alegre, duas em Rorainópolis, uma em São João da Baliza, uma no Bonfim, duas na Central de Flagrante e nove pela Polinter em Boa Vista.
“Essas pessoas são procuradas pela Justiça e deveriam estar presas cumprindo suas penas e respondendo por seus atos perante a Justiça. Com as informações da CGU, a Polícia Civil começou as investigações em Roraima e já cumprimos essas prisões. Quanto aos eventuais crimes envolvendo fraudes ao auxílio emergencial são de competência federal e não cabe à Polícia Civil. Mas estamos trabalhando para que essas fraudes cessem, bem como a impunidade, colocando essas pessoas na prisão, mediante os mandados judiciais que temos e que estão sendo cumpridos” disse o diretor.