Testemunhas e amigos da família de Eliézio Oliveira, 50 anos, e Janniele Filgueira, 28 anos, que foram assassinados hoje pela manhã, no bairro Pricumã, contaram à Folha que a esposa e mãe das vítimas, uma professora do Instituto Federal de Roraima (IFRR), estava em casa na hora do crime e se escondeu para também não ser morta.
Conforme as testemunhas, a professora viu quando o assassino atirou no marido e percebeu quando ele entrou na casa. Foi nessa hora que ela se escondeu para não morrer e evitar uma tragédia ainda maior na mesma família.
Eliézio e a filha morreram na frente de casa, na manhã desta segunda-feira. O principal suspeito é o soldado da PM, Felipe Quadros. A jovem Janniele foi abordada ao sair de casa para o trabalho pelo veículo, que estava sendo conduzido pelo PM. O pai dela ao ouvir o barulho do acidente saiu de dentro da casa e foi alvejado com vários tiros à queima roupa.
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No vídeo de câmeras de segurança, da rua Hibiscos, onde os assassinatos aconteceram, mostra o momento que o policial – após atirar em Eliézio, se dirige para o carro de Jannielle e dar outros disparos.
O crime está sendo investigado pela Delegacia Geral de Homicídios (DGH). O comandante da PM, Dagoberto Gonçalves, informou que as ações de investigação para encontrar o paradeiro de Quadros foram reforçadas, inclusive, nas fronteiras do Estado.
As corporações de outros municípios também já foram informadas sobre o ocorrido. De acordo com Gonçalves, o PM não tinha porte de arma. Ele deveria ter devolvido a arma da corporação após cumprir o seu plantão na noite de domingo, 08, o que não aconteceu.
