Polícia

Proprietária de laboratório denuncia furto

Na manhã desta sexta-feira, 28, a proprietária e bioquímica de um laboratório de análises clínicas procurou o 3º Distrito Policial para registrar ocorrência de furto e denunciou o caso à Folha. O local foi invadido às 2h45, quando os indivíduos quebraram a janela para entrar. Na ação, que durou aproximadamente uma hora, os bandidos levaram um computador, dinheiro, televisão e um aparelho de cardiologia. O caso está sendo investigado pela polícia.

“A gente já tinha entrado em contato com a polícia, de manhã. Os bandidos entraram pela janela e levaram notebook, o dinheiro que estava no caixa, o aparelho de cardiologia e a televisão que a gente tinha por lá. O dinheiro que eu deixo no caixa é R$ 200,00 para troco”, destacou a proprietária.

Durante o período que os indivíduos estiveram no local, a empresa de segurança não foi acionada. Na ousadia, os bandidos fizeram três viagens com os produtos furtados. “Eles cortaram o cabo do alarme e levaram primeiro a televisão. Eram três homens. Eles foram embora e depois voltaram de novo e pegaram o dinheiro do caixa. 15 minutos depois, voltaram novamente e pegaram o aparelho de cardiologia e o notebook”, relatou.

Os computadores com dados da empresa e dos clientes por serem de mesa, não foram levados pelos criminosos, que preferiram surrupiar materiais mais leves, de fácil portabilidade e que seriam capazes de passar pela janela.

A vítima acionou a empresa de segurança e a polícia ainda na manhã de ontem, mas disse que a situação de quem sofre crimes desta natureza é lamentável. “O sentimento que fica é o de impunidade, é triste demais. A gente abriu o laboratório há cerca de 15 dias e tivemos que passar por isso. Lamento ver Boa Vista desse jeito, insegura”, enfatizou.

A bioquímica acredita que as imagens das câmeras de segurança contribuam para que os policiais cheguem aos autores do furto. “Eu espero que eles cheguem aos autores do crime o quanto antes, de preferência agora, para eles não terem tempo de vender as coisas. Eles levaram a maquineta de cartão, mas depois jogaram lá na frente. Meu marido suspeita que eles a jogaram por lá com medo de que fosse rastreada. Eu não sei realmente o que eles pensaram”, ressaltou.

Até o final da tarde de ontem, os suspeitos do crime ainda não tinham sido presos pelo setor de investigação do 3º DP. (J.B)