Após uma longa investigação e deferimento do pedido de prisão preventiva, agentes do Setor de Operações do NPCA (Núcleo de Proteção à Crianças e ao Adolescente) deram cumprimento à ordem judicial no início da manhã desta sexta-feira, dia 30, e prenderam J.P.C., de 42 anos, acusado do crime de estupro de vulnerável, previsto no art. 217-A do CPB, cuja vítima era a própria filha.
De acordo com informações da delegada que preside o inquérito, Verlânia Silva de Assis, as investigações iniciaram no primeiro semestre deste ano, quando a vítima, filha do acusado que trabalha como protético, hoje com 20 anos, registrou Boletim de Ocorrência relatando os abusos sexuais que sofreu desde sua infância e solicitando MPU (Medida Protetiva de Urgência) para que o homem se mantivesse afastado dela por se sentir ameaçada.
Em suas declarações, a vítima afirma que os abusos sexuais começaram quando tinha apenas 7 anos, prolongando-se até a adolescência, quando estava perto de completar 15 anos. A vítima relatou ainda que mesmo estando em um relacionamento amoroso desde o início deste ano, o pai voltou a assediá-la, oferecendo-lhe dinheiro para que pudessem manter relação sexual.
Temendo por sua segurança, a jovem decidiu procurar a Polícia e relatar os abusos sexuais sofridos e solicitar a Medida Protetiva. A delegada explicou que a própria Justiça entendeu que havia subsídios suficientes para decretar a prisão do acusado. Ao ser interrogado, o homem negou ter praticado qualquer ato de natureza sexual contra a filha.
Após as medidas administrativas realizadas pelo NPCA para a formalização de sua prisão, o protético foi levado para o sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça. (J.B)
