A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado apreendeu 21 quilos de cocaína, prendeu nove envolvidos e um adolescente venezuelano de 15 anos durante uma operação na noite desta quarta-feira, 11.
A operação começou quando a Polícia Federal recebeu uma informação que uma conhecida traficante tinha voltado a atuar na capital e teria alugado um imóvel somente para guardar a droga, um tipo de modus operandi que está se tornando comum entre os traficantes, principalmente os ligados ao crime organizado.
Ao ser monitorada, a polícia descobriu que ela mantinha residências no bairro Caranã e Pedra Pintada e, apesar de sempre tomar cuidado para não ser seguida, teve seus passos todo o tempo monitorados pela Polícia Federal.
Os policiais conseguiram ver que havia várias pessoas em uma das residências desmontando um veículo e enterrando garrafas pet no quintal, todas cheias da pasta base de cocaína.
Quando foram surpreendidos pela polícia, uma das traficantes chegou a jogar uma balança de precisão e meio quilo da droga por cima do muro da residência. Além de três suspeitas, também estavam no local três venezuelanos que estavam desmontando a lataria de um carro e escondendo a droga nele. Outros brasileiros enterravam a droga no quintal.
No segundo endereço, a equipe policial encontrou mais 15 garrafas de cocaína escondidas no banheiro e outras três enterradas no quintal, além de quatro venezuelanos remontando dois veículos, que possivelmente seriam usados para transportar a droga na lataria. Na residência também estava o adolescente venezuelano de 15 anos que é afilhado de um dos acusados.
O trabalho de investigação foi feito pela equipe conhecia como Ficco, que tem integrantes da Polícia Federal, Polícia Civil e Militar, sob coordenação da PF.
Após o flagrante, todos os integrantes do grupo, composto por venezuelanos e brasileiros, passaram pelo Instituto de Medicina Legal (IML) para exame de integridade física e depois foram encaminhados para a Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, onde ficarão à disposição da Justiça. Ainda segundo fontes policiais, os presos seriam integrantes de uma organização criminosa que atua dentro e fora dos presídios de Roraima.