A Força-Tarefa de Segurança Pública do Estado de Roraima (FTSP) prendeu nessa segunda-feira (13) quatro pessoas acusadas de cometer os crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Eles foram encaminhados ao sistema prisional, onde vão permanecer à disposição da Justiça.
A primeira prisão feita pela FTSP – integrada pelas polícias Federal, Civil, Militar e Penal – foi de um casal, apontado como responsável pelo abastecimento de “bocas de fumo” em Boa Vista. Após identificar a dupla, os policiais passaram a monitorá-la, identificando o momento em que realizava as entregas.
Diante da suspeita de venda de entorpecentes, os policiais abordaram o casal. Com eles, foi apreendido aproximadamente meio quilo de Skunk e uma balança de precisão. Os acusados já tinham passagem pela polícia, sendo essa a terceira vez que a mulher é presa por envolvimento com o mesmo crime (tráfico), sendo a segunda em ação da FTSP.
Segunda prisão
A segunda prisão resultou na desativação de um laboratório clandestino de entorpecentes, que funcionava em uma casa no loteamento Said Salomão, na zona rural de Boa Vista. Agentes da força-tarefa chegaram ao local após receberem a denúncia de comercialização de entorpecentes por dois indivíduos, que faziam a entrega das drogas em um Ford Ka.
Os policiais realizaram diligências com a intenção de identificar os suspeitos. Depois, os agentes começaram a acompanhá-los e abordaram um deles em via pública. Com o suspeito, foram encontradas porções de cocaína. Em seguida, os policiais retornaram para o imóvel do loteamento e encontraram um outro suspeito. Na ocasião, os agentes identificaram que o local funcionava como um laboratório clandestino destinado à preparação de entorpecentes.
Além de aproximadamente 3kg de cocaína e balança de precisão, foram localizadas diversas substâncias comumente utilizadas para aumentar o volume da droga, assim como uma prensa hidráulica.
No interrogatório, os suspeitos teriam confessado aos policiais que teriam alugado o imóvel para funcionar como um laboratório, onde “preparavam” a cocaína. Um dos acusados, preso, já possuía passagens por furto, roubo, tráfico e moeda falsa.