Agentes da Polícia Civil de Roraima em uma ação integrada com os Policiais Penais, cumpriram na manhã desta sexta-feira, dia 23, dois mandados de prisão. O primeiro por roubo e o segundo por violência doméstica.
Segundo informações prestadas pelo diretor do Departamento de Operações Especiais, Maurício Nentwig, os policiais civis, com apoio dos policiais Penais do CPP (Centro de Progressão Penitenciário) cumpriram mandado de prisão contra um auxiliar de serviços gerais, de 33 anos, no momento em que ele saia do pernoite no CPP para ir trabalhar. Ele estava no CPP respondendo processo por outro crime.
O homem foi sentenciado de forma definitiva à pena de 11 anos, cinco meses e seis dias de reclusão em regime inicialmente fechado, pela prática do crime de roubo qualificado.
O CRIME – Segundo a denúncia, no dia 16 de julho de 2016, por volta das 2h30 da madrugada, quatro homens armados invadiram uma residência, no bairro Cinturão Verde, mantendo o ex-prefeito de um município de Roraima, membros de sua família e alguns amigos, como reféns.
No local, o ex-prefeito foi agredido com uma coronhada na cabeça, bem como um amigo dele, que estava no local. Os ladrões roubaram dinheiro do local, documentos e um notebook. Eles passaram aproximadamente 40 minutos na casa e antes de fugirem deixaram as vítimas trancadas em um quarto. Os ladrões levaram ainda, na ocasião, um veículo Corsa Classic que estava no local, que foi abandonado no bairro Buritis.
As investigações, conduzidas pela Polícia Civil identificaram todos os envolvidos no crime, sendo o caso totalmente esclarecido. Os envolvidos, dentre eles o auxiliar de serviços gerais, foram sentenciados pela Justiça.
O segundo mandado de prisão foi cumprido no bairro Senador Hélio Campos, onde ocorreu a prisão de um estrangeiro de 28 anos.
O homem é processado por violência doméstica e teve o mandado de prisão expedido pelo 2º Juizado de Violência Doméstica por descumprimento de medidas protetiva. Ele foi preso pela equipe da Policia Civil que teve o apoio dos Policias Penais da Central da CME.
Os dois homens foram levados à sede da Polinter, onde tiveram suas prisões formalizadas. Eles passaram pelo exame de integridade física junto ao IML (Instituto de Medicina Legal), e, logo em seguida, foram encaminhados para a Custódia da Polícia Civil.