O sargento da Polícia Militar (PMRR), H.M.C, de 45 anos, acusado de estuprar três meninas da própria família foi preso nesta quinta-feira, 17, pela Polícia Civil. A corporação também cumpriu, na casa do investigado, mandado de busca e apreensão de computadores, celulares, pendrives, CDs e DVDs.
Segundo investigações da Promotoria de Justiça de São Luiz, a primeira vítima tinha cinco anos na época do crime, em 2020. O segundo estupro foi relatado neste ano, porém, ocorreu quando a vítima ainda era criança. O último crime foi praticado contra uma criança de 11 anos, que relatou que o denunciado lhe ofereceu R$ 5 para tocar em suas partes íntimas.
A promotora de Justiça de São Luiz, Lara Von Held Fagundes, afirma que é inquestionável o risco que o representado impõe à sociedade, particularmente às crianças e mulheres de sua própria família, grupo do qual deveria ser o principal protetor.
“A situação é ainda mais grave por se tratar de policial militar, que, além de não demonstrar controle sobre sua lascívia, se utiliza de sua função pública, arma de fogo e influência dentro da comunidade interiorana para ampliar o poder sobre aqueles ao seu redor”, ressaltou Lara, que denunciou o policial à Justiça por estupro vulnerável, com causa de aumento da pena devido ao parentesco com as vítimas.
